Através do Cosmo #3: Uma breve explicação sobre as classes de naves espaciais
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Através do Cosmo #3: Uma breve explicação sobre as classes de naves espaciais

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Oficialmente existem seis modelos de naves espaciais, aqui classificadas como classe devido a sua funcionalidade dentro da exploração espacial, mesmo que sejam esteticamente diferentes.

Classe Antonov

Cargueiro espacial que homenageia o maior avião de cargas da história da Terra, são construídos tanto pelo Governo Central e Liga das Colônias, como pelos conglomerados privados. Possui de 1 a 2 mil metros de comprimento e de 10 a 20 pavimentos. Possui uma tripulação reduzida de 25 tripulantes (média), mas podendo ser menor ou maior de acordo com a quantidade de funções automatizadas da embarcação. Possui duas couraças triplas e pode levar até mil contêineres de uma tonelada. Essas naves nunca pousam, mantendo-se a 2000 metros do solo, e utilizam um sistema de guindastes para manuseio dos contêineres.

Classe Earhart

Naves destinadas à pesquisa, a classe foi batizada com o sobrenome de Amélia Earhart, a primeira mulher a voar sozinha na história da Terra, e projetada por Beatrix Berani, uma das mais proficientes cientistas do começo da era espacial, como modelo compacto para facilitar a exploração espacial. Variando de 85 a 120 metros de comprimento e podendo ter uma tripulação de 12 a 30 pessoas, é uma nave com couraça dupla, com equipamentos de pesquisa de ponta e, normalmente, sem sistema de defesa.

Classe Meitner

As naves da classe Meitner (batizada com o sobrenome de Lise Meitner, responsável pela descoberta da fissão nuclear) é a segunda geração de naves de pesquisa. Diferente da classe Earhart, as naves Meitner possuem de 600 a 750 metros de comprimento e de três a sete pavimentos. Sua couraça é quádrupla e não possui sistema de defesa. Os equipamentos são de ponta e possuem todo o maquinário para construção de entrepostos de pesquisa temporários. Possuem um hangar para duas naves classe Nimoy e sua tripulação é composta por 350 pessoas.

Classe Nimitz

A principal nave militar ativa na exploração espacial. A classe Nimitz são fragatas com 225 metros de comprimento com duas camadas de couraça (uma quádrupla e uma dupla) que dá a ela uma resistência muito grande contra agressões. Possui um sistema de defesa/ataque de 40 lança-mísseis laterais, 6 lançadores de torpedos subatômicos e 4 metralhadoras balísticas de urânio explosivo. Sua tripulação é composta por 75 pessoas.

Classe Nimoy

Naves construídas por estaleiros privados e destinadas a uso civil. Compactas, possuindo apenas 25 metros de comprimento, tem uma couraça leve, não possuem sistema de defesa ou motor de dobra (mas não é incomum encontrar naves totalmente customizadas, permitindo inclusive que façam dobra).

Classe Titanic

Transporte colonial que homenageia o mais conhecido transatlântico do mundo (apesar do seu naufrágio trágico), é construído apenas pelo Governo Central. Possui 1.200 mil metros de comprimento e 10 pavimentos. Sua tripulação é constituída de 50 pessoas, mas transporta de 600 a 1000 colonos em estase permanente. Possui duas couraças duplas, sem armamentos e é construída em blocos que, quando a nave pousa em seu destino, são desmontados para construção de entrepostos coloniais. Durante todo o seu trajeto entre o ponto de partida e destino, a nave é escoltada por uma fragata militar classe Nimitz.

HotRods Espaciais

Normalmente alguns capitães independentes adquirem naves classe Earhart e as transformam em uma “colcha de retalhos” devido a total customização focada no transporte de carga (muitas vezes de contrabando). Com tripulação reduzida (entre 3 e 5 pessoas), seus motores gravitacionais são “mexidos” para que tenham uma maior aceleração de impulso. Muitas dessas naves são equipadas com bons equipamentos de defesa ou contra-medidas para caso precisem fugir de naves militares…

Outras naves?

Existem muitos projetos de naves sendo desenvolvidas, principalmente para apenas um tripulante, porém, circulam boatos que os militares estão desenvolvendo e testando um gigantesco cruzador de batalha com cerca de 2000 metros de comprimento, fortemente armado e com capacidade de carga de mil toneladas, destinado ao deslocamento de tropas – os militares minimizam esses boatos, principalmente porque abastecem a paranoia sobre o quadrante proibido.

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Mais um trecho de storytelling sobre os tipos de naves espaciais existentes em Beyond the Cosmic Oddity, meu “universo” de exploração espacial influenciado principalmente por Star Trek e Starfield.

Espero que tenham curtido.
Abx

IMPORTANTE: A imagem do post foi produzida via inteligência artificial e serve apenas para ilustrar.

About Post Author

Guilherme Moraes

Me chamo Guilherme Moraes, mas a maioria das coisas que faço assino apenas como G. Moraes. Nas redes você me encontra como guimasmoraes ou guimas_moraes, mas já adianto que posto de forma errática (estou tentando postar mais). Sou o fundador e Editor Geral da RetroPunk Publicações, uma editora de RPG brasileira com 14 anos de mercado. Já estive envolvido na localização de mais de 150 títulos, entre publicações impressas e digitais, e responsável por algumas edições de projetos originais. Também comecei o desenvolvimento de jogos tabuleiros, além de escrever contos, novelas e muitos universos de RPG, mas nunca finalizei nenhum deles. Atualmente tenho me interessado muito sobre Storytelling, Worldbuilding e desenvolvimento de jogos digitais. Além disso, estou escrevendo mais, focando mais e tentando finalizar mais.
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